quarta-feira, 28 de outubro de 2009

TRABALHO DE CONTABILIDADE ADM – 110

TRABALHO DE CONTABILIDADE
ADM – 110


1. Os postulados são premissas ou constatações básicas que formam a estrutura da teoria contábil. Os princípios contábeis são regras ou normas que norteiam essas constatações e as convenções restringem ou limitam o conteúdo dos princípios, definindo mais precisamente o seu significado. Em suma, uma vez estabelecidos os objetivos da Contabilidade e delineados os postulados, seguem-se naturalmente os princípios e convenções contábeis.

2. A realização das receitas usualmente ocorre quando bens ou serviços são fornecidos a terceiros em troca de dinheiro ou de outro elemento do ativo, é uma forma de uma empresa ter sua arrecadação. Conforme Adam Smith dizia, é um meio do crescimento próprio, no caso a instituição, ajudando indiretamente ou diretamente outros crescerem fornecendo seus serviços. A confrontação das despesas demonstra que as despesas são atribuídas aos períodos de acordo com as receitas a que se referem, de acordo com a data do fato gerador e não são pagas em dinheiro, ou seja, a confrontação das despesas é um modo da entidade assegurar que irá cobrir os seus débitos, pois, as datas limites de despesas e receitas são similares, não sendo em dinheiro pode ser um meio de evitar que falte com suas despesas, pois assim dessa maneira pode-se até pensar que as receitas do período venha a faltar, é um modo típico da contabilidade: o pessimismo, para que possa ter um lucro ao invés de prejuízos.

3. A convenção do Conservadorismo ou Prudência diz que quando um contador se deparar com alternativas válidas de atribuir valores diferentes a um elemento do ativo (ou passivo), ele deverá optar pelo valor mais baixo para o ativo e o maior valor para o passivo, com isso o contador trabalha com o pessimismo. Tal convenção é valida, pois permite ao contador obter um lucro maior. A convenção da materialidade ou relevância preza que se deve registrar na contabilidade apenas transações dignas de atenção a fim de evitar desperdício de tempo e dinheiro. A importância desta convenção se deve ao fato do contador não precisar ficar registrando na contabilidade contas irrelevantes, como por exemplo uso de papéis apenas no fim do período por diferenças de estoques. A Convenção da Objetividade preza que, se um contador estiver diante de dois critérios, um objetivo e outro subjetivo, para avaliação de certo bem, ele deve optar pelo critério objetivo. Tal convenção é importante, pois, uma vez que ela restringe as possibilidades de excessivo liberalismo devido ao fato de escolher a opção objetiva, já que a opção subjetiva é pessoal e a objetiva é de fatos que realmente ocorrem.

4. O “Custo histórico”, expressão do investimento monetário no período de obtenção do mesmo, representa uma situação estática real, uma vez que o ativo não sofre as oscilações do mercado. A limitação gerencial desse princípio é a discrepância entre o valor pago pelo ativo em um curto período e seu valor atual (com depreciação ou valorização), logo, produzir-se-á uma idéia falsa, incompatível com a realidade constada no Balanço Patrimonial.

5. O Princípio da Entidade prega que a contabilidade é executada e mantida para entidades como pessoas completamente distintas das pessoas físicas (ou jurídicas) dos sócios, isto é, o caixa da firma é que desembolsa o capital para pagar as despesas, e não o dono, mesmo que às vezes as duas coisas se confundam.
Para o contato cada divisão ou setor de uma grande empresa (macroentidade) que contribua para receita da entidade maior é levada em consideração por formar uma subentidade.
Sob ótica do usuário da informação, cada entidade será a mais importante em certas circunstâncias. Para acionista da companhia – mãe o balanço consolidado é mais importante do que o individual de cada entidade e para os acionistas das subentidades os balanços individuais podem ser mais importante.
O Princípio da Continuidade possui importantes conseqüências para a contabilidade. Neste princípio é adotada a idéia de que a empresa é indeterminada, sendo avaliados por uma filosofia oposta àquela adotada no caso de liquidação da empresa, quando interessam os valores de liquidação do passivo e realização do ativo.

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